Rabiscando as paredes do Sótão

Rabisco paredes a lápis para que a borracha encontre utilidade quando eu errar.

Onde Ele é encontrado

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Eu me sentei na cadeira. As luzes estavam escuras. As chamas das velas tremiam nos olhos da comunidade de adoradores ao redor de mim. Eu estava frustrado. Lá estava eu ao final de minha semana. Eu sentia como se tivesse dado tudo de mim. Não havia restado nada. Eu me sentei na vulnerável escuridão com emoções cruas, reais que caiam sobre mim: fraqueza, solidão, auto-piedade…

“Deus, por que eu não consigo focar? Onde eu estive? Por que eu não posso fazer as coisas que eu sei que eu preciso fazer?”

Você alguma vez já se permitiu uma viagem de culpa por pensar muito em você? Tudo aquilo que a culpa auto-infligida faz é continuar o ciclo vicioso de especulação interna. Às vezes eu tenho que rir do timing perfeito de Deus. O orador se levantou e começou a pintar um quadro do paradigma do Reino: pessoas.

O coração de Deus sempre foi por pessoas. A história é preenchida em todos os momentos por essa Sua perseguição incansável. Pessoas desesperadas estão esperando por nós para sermos perseguidores do mesmo propósito. Jesus pretendeu para a sua igreja que ela fosse centrada nas prioridades dele: ministrar ao pobre, curar o quebrantado, proclamar liberdade aos cativos e oprimidos e recuperar a visão ao cego (Lucas 4:18). Se nós não somos pelas pessoas, por entregar tudo para buscar o Único, então a igreja se torna uma instituição sem sentido e adora um ritual vazio.

“Aborreço com veemência as vossas celebrações - a vossa hipocrisia, honrando-me com festas religiosas.
Não aceitarei os vossos holocaustos e sacrifícios de gratidão. Nem sequer olharei para os vossos sacrifícios de paz.
Calem antes os vossos hinos de louvor - não passam de mero barulho aos meus ouvidos. Não escutarei a vossa música, por muito bonita que possa ser.
O que eu quero ver é antes a justiça correndo como o poderoso caudal de um rio - como uma torrente abundante de boas obras.” - Amós 5:21-24 (O Livro)

Eu vejo ao meu redor a ignorância e a inconsciência geral de minha geração. Eu sei que esta definição é clichê, mas é muito verdadeira. Naquela noite, eu escolhi deixar para trás meu pensamento. Para ser desafiado. Para avaliar. Eu sou pelas pessoas? E por entregar até não sobrar nada para dar? Deus levou minhas lágrimas de solidão e frustração e Ele as devolveu a mim como uma compreensão nova dos outros e uma mudança em minha visão do mundo.

Quão irônica esta noite sobre todas as outras noites, quando minha cabeça estava caída e meu coração estava pesado, em que Ele responderia a meus choros com canções sobre viver a vida genuína. Em resposta a orações sem foco e egoístas, Ele levou minha fraqueza e disse,

”Continue dando. Quando você pensa que não resta nada, dê ainda mais. Eu sou aquele que vai te cercar. Somente Eu posso ser o seu Conforto, seu Provedor, sua Vida Genuína.”

Oh, que eu aprenderia a ser uma pessoa real que canta as reais canções que queimam dentro de mim. Enquanto eu dirigia de volta da igreja para o campus, os céus de Tulsa estavam completamente cobertos por nuvens de tempestade. Um raio após o outro riscavam os céus, e um trovão fundo balançou as profundezas do meu ser.
Eu fui humilhado por este Deus indomável. Meus planos de cortador de biscoito. A vulnerabilidade de confiar Nele. Ao mesmo tempo, eu encontrei liberdade. Este Deus genuíno me ajudará a viver da Sua visão do mundo. Por meus próprios momentos de fragilidade e temor, Ele me faz um reconhecedor da restauração e a sua insondável fidelidade mantém o Universo (assim como a minha vida) unido.

E eu aprendi que é lá onde Ele é encontrado…é fora do meu eu.

Rhema Muncy

O texto não é meu (o original está aqui), mas poderia muito bem ser meu não fossem algumas diferenças culturais. Encontrei refrigério no duro texto de Amós 5:21-24.

Postado por Seloti às 8:50 AM

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